"[Ela]
falara de como o inverno lá era cheio de trevas no crepúsculo e de como nevava
neve ruim, não da leve mas da grossa, e ainda mais: os flocos gelados
batiam-lhe no rosto já rígido de frio trazidos pelas rajadas de vento. Contara
por alto que um dia, ao escurecer, começara numa esquina a chorar de manso. Não
havia ninguém por perto, e então ela começara a falar sozinha: "O Deus que
me ajude nessas trevas geladas que são as minhas.'"
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