quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Sou água. o galho cortado que rebrota. Um gole de emoções esquentando o corpo. Uma vontade de um grito azul que ecoe por dias o tamanho dos sorrisos de amor que habitam a porta dos meus silêncios e sinestesia. sou gruta, lampejo, a fruta do pé, a festa, a multidão, a chuva de brilho. sou o primeiro embalado na dança a três, uma bala calma perfurando o peito. o cárcere das luzes na rua, lama no pé, vento no rosto. sou tontura do álcool, tremeliques de saudade. divagações de amor me provando ser o homem mais feliz do carnaval.

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