Sobrevivo de esperas
Vendo as horas
(sempre as horas)
Sigo à espreita dos
movimentos do outro
Como filosofia da
salvação
para a minha Carne coração
selvagem
Às vezes há querer de mutilações
Como resposta
à vã necessidade de se
florescer –
para além dos lírios e
gérberas
plantados nas pupilas.
Ser bicho que respira
necessidades
Já é mutilação.
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