quando você me liga
ou envia sms, toca marcelo camelo. e diz assim:
[...] aaaaacho graça, que isso sempre foi assim/ mas você me chama pro mundo / e me faz sair do fundo de onde eu estou/ de novo/[...] ahhh aaah eeeeu bem sei onde tudo vai parar / já não tenho medo do mundo / sou filho da eternidade / trago nesses pés o vento / pra te carregar daqui / mas você sorri desse jeito / eu que já perdi a hora e o lugar /aceito
daí vem um toquezinho bem calmo, trompete, violão.
[...] aaaaacho graça, que isso sempre foi assim/ mas você me chama pro mundo / e me faz sair do fundo de onde eu estou/ de novo/[...] ahhh aaah eeeeu bem sei onde tudo vai parar / já não tenho medo do mundo / sou filho da eternidade / trago nesses pés o vento / pra te carregar daqui / mas você sorri desse jeito / eu que já perdi a hora e o lugar /aceito
daí vem um toquezinho bem calmo, trompete, violão.
outro dia, enquanto
você dormia, olhei pra você e cantarolei, baixinho, ainda com bafo matinal. já fiz
isso, de acordar e cantarolar, muitas vezes. nem sempre acordando e cantando,
sem som, mas outras acordando e olhando você dormir, imaginando milhões de
felicidades ora bobagens, outras me concentrava na tua respiração, outras vezes
pensava em algum poema e lia versos pra tu; tudo assim, em segredo. após esse
ritual sei lá o quê, ou levanto ou durmo novamente. não sei o que isso quer
dizer. mas o bonito é que lembrando agora – ao escutar a música – percebi que
partes da letra dialogam com esses pequenos detalhes que revelo aqui, em
primeira mão. escuto, relembro, contentamento. a vida é boa e às vezes dá
vontade de chorar de felicidade.
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