segunda-feira, 11 de novembro de 2013



                  agonia, baby. no peito. algo preso me empurrando à tristeza; um sufoco feio e intrometido – tem a ver com o futuro. Estou assim há semanas. O que é isso? Faço de tudo pra sorrir mas não tenho conseguido a longo prazo, mas sempre por questão de minutos. poucas pessoas conseguem me ajudar a neutralizar o momento ruim. e o meu peito é tão amor, ando com tanta vida...
e isso tudo, reverberações na noite de sono:
                    a noite foi difícil, o travesseiro era pedra. olhava pra Ele deitado, do meu lado, olhos fechados. pensei em fotografias e mentalmente escrevi num rascunho o quanto é bonito o contorno de seu queixo. ali ele parecia tão em paz. o toquei por diversas vezes. fiquei excitado mas não ousei acordá-lo no meio da madrugada, ele precisa de tanta calma, noite de sono e sorrisos.  então emanei energias positivas desse meu jeito calado e desenfreado: disse baixinho, quase sem fala: vamos ao cinema ver um filme bobo, ficar de mãos dadas? que tal um vinho com queijos, uma conversa boba e engraçada, alguns beijos? ando sentindo uma saudadezinha que sempre me vem com essa sensibilidade, mas não posso, não devo. será que estou sendo egoísta?
                    tem calma, segue calmo, respira fundo para não haver loucura. tente deitar, dormir já que a noite anterior não existiu. Sinto a tua cabeça pesar. Deita, põe a mão no peito, fica calmo, sms para os teus, para quem te/tu ama e segue. mais sorrisos, mesmo tímidos, deita, lê o poema de Drummond sobre a praia, amanhã é outro dia de luz e de amor. você é forte.

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