Diário de Bordo
Fui, mas estou de volta como tinha que ser: retorno ao meu
ponto&vírgula de partida: sorrisos.
Imerso na multidão caótica, bitucas de cigarros, cores de
Van Gogh, cavalo de Dali, tristeza de Renoir, gritos de Portinari e cubismo de
Di Cavalcanti: o meu coração chorou de um contentamento que os olhos não aguentaram:
ser-se.
Então: há calma, há parcialmente um poço de paz. Voltei a
fluir com a mesma esperança de antes: há.
E no emaranhado das informações paulistanas, ouviu-se um
peito gritar sim. de mãos dadas com a
melhor companhia. Olhei-o, fotografei a sua barba e em alguns momentos observei
dormir: meu amor beir(ou)a os km do vento.
Pensativo e próspero vou lento, carregando palavras e
impressões vividas através dos olhares fotográficos que já tenho guardado
comigo: há de ser amor e sorrisos.
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