terça-feira, 8 de janeiro de 2013


Sinto o cheiro imaginário que passeou por entre os meus dedos e o lado esquerdo do pescoço. Não quis tomar banho, nem escovar os dentes. O cheiro ficou no travesseiro e nas páginas do romance lido na madrugada, embalado ao som do ventilador e a dança das cortinas na janela em câmera lenta.

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