Oi,
querido diário da madrugada sem sono. O que tenho pra falar hoje é rápido, não
queria tomar tanto o seu tempo como das outras vezes. Quero dizer que neste
espaço também devo me permitir exagerar no contentamento sempre que assim
sentir, porque tenho uma espécie de dever para com a felicidade: ando
amanhecido, entardecido, anoitecido num ritmo normal e suave, de fotografias
cores quentes. Estou calmo, estou puro, estou forte. A fé dantes perdida no
espaço do 2012, no dia não-sei, tem retornado para tomar chá comigo esporadicamente
– e quase sempre tem ficado pra ver os diversos filmes na madrugada e corrido
comigo pela manhã. Tem-se gerado um paradoxo ainda maior por essas bandas
cerebrais, diário, e apesar de eu já ter a certeza de que estou enlouquecendo e
isso não mais ter volta, bem como a de que vários dias e várias madrugadas de
peito pesado e tons escuros nos futuros desenhos ainda virão – verdade seja
dita, sou real mesmo, essa porra, nunca tive medo de ser cru – quero te falar o
mais próximo possível: eu estou feliz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário