quarta-feira, 2 de janeiro de 2013


Oi, querido diário da madrugada sem sono. O que tenho pra falar hoje é rápido, não queria tomar tanto o seu tempo como das outras vezes. Quero dizer que neste espaço também devo me permitir exagerar no contentamento sempre que assim sentir, porque tenho uma espécie de dever para com a felicidade: ando amanhecido, entardecido, anoitecido num ritmo normal e suave, de fotografias cores quentes. Estou calmo, estou puro, estou forte. A fé dantes perdida no espaço do 2012, no dia não-sei, tem retornado para tomar chá comigo esporadicamente – e quase sempre tem ficado pra ver os diversos filmes na madrugada e corrido comigo pela manhã. Tem-se gerado um paradoxo ainda maior por essas bandas cerebrais, diário, e apesar de eu já ter a certeza de que estou enlouquecendo e isso não mais ter volta, bem como a de que vários dias e várias madrugadas de peito pesado e tons escuros nos futuros desenhos ainda virão – verdade seja dita, sou real mesmo, essa porra, nunca tive medo de ser cru – quero te falar o mais próximo possível: eu estou feliz.

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