segunda-feira, 31 de dezembro de 2012


Dia difícil, querido diário da quase noite. Acordei inquieto com, novamente, notícias fortes que me fizeram levantar de súbito - definitivamente odeio isso. Estômago estranho, uma pontada no peito. Cheguei em casa, comi algo, fui dormir pra sentir o tempo passar o mais depressa. Pensei calma, pensei positividades, pensei amor. Desejei estar com os que amo, tanto os que estão próximos quanto os que moram longe... estou triste, diário querido, preso a essa tristeza que me fisgou desde o final julho deste ano e parece só aumentar, mesmo a tendo fisgado num laço de corda grossa e jogado no mar por alguns meses. Ela sempre retorna com o rabo entre as pernas e eu quase sempre aperto a sua mão, então, alguns ciclos retomam as suas inconclusões. Quando isso acontece, sobrevivo aos dias, somente, vegeto e penso em tantas loucuras dolorosas de navegar pelo mar mais distante de mim e dos outros... Ainda bem que tenho por perto as melhores pessoas, os melhores amores, um palhaço lindo particular que me faz tão bem, diário, uma espécie de poesia que de tão linda que me é inquieta, junto com a mãe que só grita quando necessário mesmo quando está errada e o cão mais doce do mundo que sempre me lambe a cara. Mesmo vivendo o hoje-agora em que as idéias me sufocaram e eu quase fui, levantei e respirei. Deu uma vontade tão grande de ir embora pra Tailândia... Mas recebi ligações, recados e energias das melhores proporções então fui novamente deitar. Na verdade adoraria que a pitada fosse a mais, mas talvez entenda bem os dias e ser egoísta não está nos planos daqui, então, espero e sorrio. Dormi. Acordei, tentei ver um filme. Não deu certo, cá estou. Ainda pesado, ainda sem planos e com toda vontade de falar as loucuras que se passam por dentro, das coisas que eu queria escutar, das risadas que estou pronto pra sentir, das saudades constantes e de tantas outras coisas das quais não posso falar mais nada sobre, ao menos por agora. Tá chegando mais um ano com diversas oportunidades, amigos, escrita, conhecimento, diversão.  Levantar é a melhor opção, mesmo sentindo que em vários pontos a felicidade não esteja tão em consonância com os meus olhos. E nada de bancar o repetidor, só desejo, pra mim, pra você, mainha, pra Nina, irmãos, pro petit do sorrir, pros vários amigos meus, pros dias, exatamente as mesmas energias e vontades de brilho que desejei em todo o ano de 2012. Que vençamos a batalha das inquietações de dentro, que eu me acalme, por favor, que tempos melhores se aproximem voando, que a tristeza cesse, que a diversão e o contentamento dancem de mãos dadas, grudem-se exageradamente por todos os dias. Que o amor ganhe todas as batalhas, que a vida valha a pena em cada segundo. E se o ano não for 2013, vai ser 2014, 2015, 20einfinito. Percebi que a Tailândia deve ser chata pra burro e o melhor que eu faço é ficar aqui mesmo em Maceió. Lá as pessoas são tão iguais e eu odeio ovelhas do mesmo rebanho, né não!?

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