quinta-feira, 8 de novembro de 2012




A geometria analítica sempre esteve errada para mim. Nunca concordei com ela, mesmo naquela tarde, de prova reavaliativa em que passei cola para realmente todos os colegas de sala. Senti-me um super homem, claro, porque, além de eu saber tudo numa prova de matemática (realmente momento único), ainda consegui ajudar a todos com suas aprovações.  O que eu gosto mesmo é da desordem das ciências humanas, de bagunça e de palavras que fazem a gente tremer e questionar até os miolos explodirem: dança louca da solidão e dos prazeres após crises.  A Geometria analítica sempre me fez crer que a menor distância entre dois pontos fixos é uma reta. Mentira, tudo mentira! A menor distância correta é a fração do vazio, da saudade e das vontades que são criadas pela mesma. Nada de x, nem y, setas... E isso ciência exata nenhuma me comprovou. Tá vendo só, talvez tenha descoberto num texto de Nietzsche sobre a tão assustadora humanidade ou, ainda sobre a terrível assustadora humanidade, só que num belo texto poético de Clarice ou serei eu um verdadeiro autodidata pras reinações internas e isso me ferroa como cacos da inerência/particularidades que temos dentro da gente?
p.s. tentar dormir > bosta deste texto!