A
geometria analítica sempre esteve errada para mim. Nunca concordei com ela,
mesmo naquela tarde, de prova reavaliativa em que passei cola para realmente
todos os colegas de sala. Senti-me um super homem, claro, porque, além de eu
saber tudo numa prova de matemática (realmente momento único), ainda consegui
ajudar a todos com suas aprovações. O
que eu gosto mesmo é da desordem das ciências humanas, de bagunça e de palavras
que fazem a gente tremer e questionar até os miolos explodirem: dança louca da
solidão e dos prazeres após crises. A
Geometria analítica sempre me fez crer que a menor distância entre dois pontos
fixos é uma reta. Mentira, tudo mentira! A menor distância correta é a fração
do vazio, da saudade e das vontades que são criadas pela mesma. Nada de x,
nem y, setas... E isso ciência exata nenhuma me comprovou. Tá vendo só, talvez
tenha descoberto num texto de Nietzsche sobre a tão assustadora humanidade ou,
ainda sobre a terrível assustadora humanidade, só que num belo texto poético de
Clarice ou serei eu um verdadeiro autodidata pras reinações internas e isso me
ferroa como cacos da inerência/particularidades que temos dentro da gente?
p.s. tentar dormir > bosta deste texto!
Um comentário:
me vi ai =))
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