quinta-feira, 28 de junho de 2012


Insone, perdi-me por entre as fendas dos lençóis e almofadas da cama que parece ser de pedra. Durante a madrugada vou escalando montanhas e desvairando pesadelos curtos. Fui sofrendo de perdas irreparáveis quando tentei voar e a noite acorrentou a mim e às meninas. Sempre que a noite cai, sustento a vontade de fixidez nas grades da cama. Olho pro teto desconfiguradamente. Caio no não. Tomo sustos e a noite é sempre de uma eternidade assustadora.

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