Uma volta
Faltam-me palavras lambuzando o gostoso do dizer. Erro nos signos
fonéticos, sintáticos, semânticos, então, dou razão e voz ao peito que
transborda abundância em matéria prima de sentir. Calo-me e não digo o que
ainda iria criar raiz e significados no dizer. Estanco a língua portuguesa,
deixando a sinestesia desfilar no baile de fantasias com nomes estranhos e
tamanhos vários: então, cronologicamente, venho me mais, abraçando, poesia
mais, velejando, carne, sussurros e girassóis ouvidais, pele-língua-telegrama, Entremeios,
ciranda de sorrisos tímidos e de canto do olho com luz; mais não somente
outonais. Primaveril também em estado florido de água-solar, eu e outros eus
passarinhos e metamorfose de fotossínteses brisais. Amanheço e luarado mais,
voo. Doce no canto da boca de beija-flor. Intransitivo ímpar nos dias de cotidiano:
teadoro. Neologisticamente.
P.s. Bandeira me sorri.
A ele, com rodopios e fricções!
Um comentário:
Do caralho!
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