sexta-feira, 2 de março de 2012


Circunstâncias Vorazes que deglutem o meu ser&estar de pernas pro ar, revirando a mobilha, a facilidade de intensificar as coisas, o choro preso que ganha vida de chuva escorrendo pela janela quando vem poesia nas pontas dos dedos. Tempo de filho da puta que às vezes faz questão de dizer muito ao outro (e somente ao outro(s)) e me deixar no vácuo dessa constante inércia em tons de caos incrivelmente repetitivos. E quando insisto em socar as entrelinhas do tempo, apressando as partículas de átomos inquietos, acabo, no mesmo instante, socando a mim mesmo com força de leão africano selvagem no cio. Ser&estar inflexíveis refletem a minha maneira desvairada de pensar amor e essas tais circunstâncias vorazes  que, a partir de dois pontos, gramaticalmente previsíveis, tornam-se atemporais. E ser atemporal é muito pra minha pobre cabeça de recém homem no auge dos meus 23 anos de qualquer coisa barata, sentível e poética. Vai ser preciso socar o algo com mais força!?! Indago a mim mesmo, ou vai ver que desde sempre tenho sido erroneamente cruel e desajeitado, esquecendo de respirar e ir com calma de deuses gregos nos sentidos oferecidos pela gama de palavras que me cerca.

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