quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Vômito


Não tem moldagem, sapatinhos brilhantes pintados e colocados na varanda pra secar, processo de vou fazer, passo a passo e ver. Sou de sair fazendo colagens dentro do furacão de pontos, cores, sons que vou tocando,entrando em contato do sentir e armazenando dentro do meu caos poético.  Quando vejo, já tenho acendido a luz na madrugada, pego o primeiro caderno ou ligado o computador e vou, aos poucos, ou velozmente, como um abrir de cerveja gelada pra matar a sede, jogando pra fora. E assim, se faz felicidade de gozo e nomenclaturas diversas e deveras. Isso é a história que gravo, rabiscando no meu braço o que é verdade. Meu excremento-humano-demasiado-humano. E assim, vou sendo acometido, assaltado pelas palavras que me acorrentam o pé, sem pestanejar, gritar alto e redundante.

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