sábado, 25 de junho de 2011



Não pensem que sou inteligente, pelo contrário, sou escarro de coisa que não se materializou. Sou limpo e simples no que falo/escrevo. Isso tudo aqui é uma ferramenta que, aos poucos e agora, aos montes,  fui me apresentando e familiarizando de uma forma que me permitia exemplificar a consistência das insanidades que me tocam o cérebro e às borboletas que se geram no estômago. Não preciso de aplausos e nem sorrisos, porque eu me deixo seguir com o vento e a vida; dias se geram e se fincam e eu vou atrás. 
Sou  mais aquilo que pretendo ser, do que aquilo que já escutei muitos afirmarem que sou. 
Sei ser um projétil de coisa formada de carne, saliva e poesia e por isso que vomito tantas e tantas e imensas carreiras de palavras. Desde que me conheço por gente (indefinível descoberta) que vomito letras sem limite.
Não controlo. Sou projétil que chora e chove, sou feito de matéria que é mentira e de um eu que é um erro poético irrealizável.
Posso não retrucar o que pensam e falam de mim, controle nenhum eu tenho. Eu, diante da minha imensidão de existir, dia, dias, dias, dias, vou seguindo e te respondendo (mentalmente) que eu sei do que sou eu (que isso seja a coisa mais subjetiva dita neste vômito aqui, não ligo nem lamento). É a mais pura construção do instante já: eu sei o que sou e o que faço de mim. E sigo.
Se a palavra é o meu fardo ou a minha salvação, acredito que a cura é continuar respirando. Se algum dia vier a descobrir que sou o avesso daquilo que acredito que seja, como também aquilo que faço de mim... porra, fudeu tudo então! Mas é isso, ninguém é verdade absoluta e se essa merda de "absoluta" existe mesmo, meu caro, vou sempre preferir caminhar no plano da imaterialidade e figuração da realidade dos agoras. E vou seguindo porque nem eu mesmo consigo me parar!

...

e, Ah, se tiver algum erro ortográfico, morfológico, sintático ou pragmático aqui, não reparem, quando a gente vomita geralmente tudo vai misturado e não selecionado.
Um beijo, caríssimos, gosto pra caramba de todos vocês!


(ao som de The Kills)

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