ando destoando, mais e mais, da linguagem, do pensamento, das
interpretações e leituras que a minha família faz dos outros, das coisas, do
mundo. Talvez nossos posicionamentos em relação ao amor estejam em conflitos
perenes e constantes. Amor precisa de continuidade e por aqui há amor de sobra,
mas há cansaço e falta de paciência aos montes. Assim, preciso ir, procurar
novos espaços que acomodem o meu silêncio, as minhas palavras e minhas cores. não
mais compactuar com discussões que não me pertencem (não me pertencem por lerem
que minha opinião é sempre extrema e inapropriada para qualquer assunto que
esteja em pauta). Assim sendo, preciso ir pra poder voltar mais calmo e ânimos
estabilizados. Ir-se é um exercício de constância, ir é uma necessidade metaforicamente
entendida como uma lavagem em alguns espaços da alma.
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