hoje duas notícias
muito boas. a primeira é que Adelaide Ivánova, colega, pessoa bacana e demais
interessante, lançará em fevereiro, o seu novo livro. dessa vez ele será impresso
(o primeiro, polaroides (e negativos das
mesmas imagens), Cesária, 2014) apenas digital foi o melhor livro lido no decorrido
ano). a segunda é que finalmente no próximo mês eu arrancarei esse maldito aparelho
dos dentes que incomoda pra cacete. já não tenho sorriso – desde sempre – e com
um troço de metal na boca, incomodando, pronto, fode tudo.
acontece que (para além
de toda essa loucura só minha, essa esquizofrenia social e outros demônios que me
habitam) eu tô cansado demais pra comemorar pequenas grandes vitórias. só pra
resumir: é que quando eu estou muito cansado eu também fico triste.
- isso tudo se chama
temer. temo em não conseguir realizar diversas tarefas ao mesmo tempo. temo a
tal da limitação. limítrofe é uma palavra que, apesar de sonora e engraçada, me
aflige. lidar com todas essas questões parece ser bobagem, mas cada um sabe o
inferno que carrega em si, né non?
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