quinta-feira, 26 de novembro de 2015

hoje duas notícias muito boas. a primeira é que Adelaide Ivánova, colega, pessoa bacana e demais interessante, lançará em fevereiro, o seu novo livro. dessa vez ele será impresso (o primeiro, polaroides (e negativos das mesmas imagens), Cesária, 2014)  apenas digital foi o melhor livro lido no decorrido ano). a segunda é que finalmente no próximo mês eu arrancarei esse maldito aparelho dos dentes que incomoda pra cacete. já não tenho sorriso – desde sempre – e com um troço de metal na boca, incomodando, pronto, fode tudo.
acontece que (para além de toda essa loucura só minha, essa esquizofrenia social e outros demônios que me habitam) eu tô cansado demais pra comemorar pequenas grandes vitórias. só pra resumir: é que quando eu estou muito cansado eu também fico triste.
- isso tudo se chama temer. temo em não conseguir realizar diversas tarefas ao mesmo tempo. temo a tal da limitação. limítrofe é uma palavra que, apesar de sonora e engraçada, me aflige. lidar com todas essas questões parece ser bobagem, mas cada um sabe o inferno que carrega em si, né non? 

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