sexta-feira, 16 de outubro de 2015

O tempo é/está difícil pra todos os sonhadores (ou somente pra mim?)! há algo errado no ar, feito um mal cheiro, sabe? Tempos difíceis daqueles em que a gente tenta se preparar para um manifesto-fenômeno da natureza – dentro da gente, sabe?. Maré alta! Ao passo que leões rugem, o vento ecoa, não sei se tudo é procedente de uma melancólica figuração dessa minha disritmia – que me é tão própria – ou se o que me falta é mais respiração, uma ultrassonografia uterina, um xarope pra tosse. Além do tempo, há as vontades da poesia – que pode ser outra fonte de dúvidas pro momento, uma vez que já me autorreconheci escravo de suas vontades. Na bruma leve das paixões que vem de dentro, sonhador(es)! Voz de anjo sussurrando, eu não duvido! E as manhãs de domingo podem ser guilhotinas. E os dias, guilhotina! É isso, Magno, não se mate! hoje beija, amanhã não beija e segunda feira chega já – em outras palavras, já dizia o mestre Drummond.

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