no escuro do meu
quarto -
que teimosamente
chamo de universo -
tomo um copo de
vinho imaginário
fumo um cigarro
que nunca será fumado
escrevo versos
tolos
que não
ultrapassariam o limite
deste quadrado
cinza escuro
onde,
ciberneticamente à noite,
eu despejo as
minhas verdades.
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