Micro-texto-representação
para os novos nomes que se fizeram presentes na Fotografia
Descobri que eu me
dou bem conhecendo pessoas novas, que o quebrar das minhas correntes internas
possibilitando entrar em contato com o outro faz diferença e sorrir – já posso
pôr esse detalhe no currículo Lattes e relatar numa entrevista de emprego. Na verdade
com tudo isso de pessoas novas, no fundo, só estou permitindo que elas entrem
em contato, toquem ou não toquem. Mas o que, a quem? Tá aí o ponto de apoio da
minha inteligência, do meu âmago que é aflorado e no fundo aberto pra qualquer
um? Marisa mentiu, eu que sou não sou difícil de ler, não ela, aquela doida.
Dizer sim ao outro é também um ponto de apoio da minha inteligência, mesmo
quando julgo? Livro pela capa não pode ser incremento, inerência. Até porque,
Werther, foi comprado pela capa, nunca terei vergonha em dizer isso. Talvez isso
tudo seja uma imensa bobagem que, enquanto penso/pensava, percebo/percebi que,
na aula de fotografia, que tem/tinha como proposta de exercício deitar no chão
e ouvir o vento, olhar as nuvens, as pessoas se debruçam no sentir dos clicks
que surgem antes do dedo disparar um comando e a fotografia acontecer.
Hoje/ontem, apesar dos seus detalhes de um dia de domingo-trabalho, longe de
casa, eu vou dizer/eu disse sim pra o pedido de casamento do céu e de todas
essas/aquelas pessoas novas: agora entendo mais um segredo da vida.
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