segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Micro-texto-representação para os novos nomes que se fizeram presentes na Fotografia


Descobri que eu me dou bem conhecendo pessoas novas, que o quebrar das minhas correntes internas possibilitando entrar em contato com o outro faz diferença e sorrir – já posso pôr esse detalhe no currículo Lattes e relatar numa entrevista de emprego. Na verdade com tudo isso de pessoas novas, no fundo, só estou permitindo que elas entrem em contato, toquem ou não toquem. Mas o que, a quem? Tá aí o ponto de apoio da minha inteligência, do meu âmago que é aflorado e no fundo aberto pra qualquer um? Marisa mentiu, eu que sou não sou difícil de ler, não ela, aquela doida. Dizer sim ao outro é também um ponto de apoio da minha inteligência, mesmo quando julgo? Livro pela capa não pode ser incremento, inerência. Até porque, Werther, foi comprado pela capa, nunca terei vergonha em dizer isso. Talvez isso tudo seja uma imensa bobagem que, enquanto penso/pensava, percebo/percebi que, na aula de fotografia, que tem/tinha como proposta de exercício deitar no chão e ouvir o vento, olhar as nuvens, as pessoas se debruçam no sentir dos clicks que surgem antes do dedo disparar um comando e a fotografia acontecer. Hoje/ontem, apesar dos seus detalhes de um dia de domingo-trabalho, longe de casa, eu vou dizer/eu disse sim pra o pedido de casamento do céu e de todas essas/aquelas pessoas novas: agora entendo mais um segredo da vida.

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