Estou com medo das pessoas, tenho desprezado
todo mundo. Estou bravo, impaciente, sem poesia nos dentes e nas pupilas
marcadas. Ando na rua tropeçando de medo nas sombras dos seres bípedes e sempre
imagino que estão me olhando de prontidão para o ataque. Eu serei abatido no
acostamento e não vou atrapalhar o trânsito.
Enfim, que haja saída, como no samba que escuto
agora, nas fotografias que me chegarão pelos Correios, no amor de peito liso a
quem vou receber com um abraço forte. Que
se ame!
inertismo. vou deitar.
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