Masoquismo incansável do ser eu
Hoje descansei
os olhos dos lábios, o peito dos pés, as maçãs do coração, a ponta dos dedos da
pele e fiz besteira: mergulhei no mar impossível da poesia – que ainda nem
chegou à minha cabeceira. Vou acender uma luz e esperar a procissão das
palavras que entrarão no salão de dança da minha cabeça e não mais me
permitirão dormir por dias.
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