Textículo
promíscuo-mascarado
e a minha
temperatura corpórea se iguala hoje aos graus Célsius produzidos pelos dois
sóis que pairaram por essas bandas. Meu ventre esquenta como calor febril: há
dentro de mim vida querendo explodir, nadam de lá pra cá ininterruptamente descompensados
a procura de abrigo de carne. Vou parar a promiscuidade desejando pornografia
de amor: quero te engolir e te fazer sentir-se todo eu dentro de você,
preenchendo a tua carne em vontades de bocas entreabertas, sussurros tremidos,
saliva escorrendo no meio dos beijos de fome.
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