segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013


e novamente nessa madrugada, vem Drummond me dizendo que o “meu coração é menor que o mundo” que também é “estúpido, ridículo, frágil é o meu coração”. Não sei lidar com verdades Drummondianas, já não bastando ter saído de casa, hoje, com Vinícius de Moraes no peito, ainda carrego comigo essa burrice de querer queimaduras poéticas no meio da transição do dia. Vou deitar e aquietar o meu pequeno coração de papel. Amanhã levantarei e direi ao próximo, arrancando-o do peito: toma, cuida dele, ou não, faz o que tu bem entenderes. Comigo não o quero mais carregar, é um punho fechado que pesa demais. Se gostares de churrasco, aproveita, ele deve ter gosto bom, apesar de milênios concentrando poesia e outras drogas.

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