e novamente
nessa madrugada, vem Drummond me dizendo que o “meu coração é menor que o mundo”
que também é “estúpido, ridículo, frágil é o meu coração”. Não sei lidar com
verdades Drummondianas, já não bastando ter saído de casa, hoje, com Vinícius
de Moraes no peito, ainda carrego comigo essa burrice de querer queimaduras
poéticas no meio da transição do dia. Vou deitar e aquietar o meu pequeno
coração de papel. Amanhã levantarei e direi ao próximo, arrancando-o do peito:
toma, cuida dele, ou não, faz o que tu bem entenderes. Comigo não o quero mais
carregar, é um punho fechado que pesa demais. Se gostares de churrasco, aproveita,
ele deve ter gosto bom, apesar de milênios concentrando poesia e outras drogas.
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