sexta-feira, 18 de janeiro de 2013


meu corpo pede cama, meus olhos já foram dormir, minha cabeça, entorpecida de ansiolítico figurado, persiste em varar a bruma-noite sem muitas finalidades. dei adeus ao amigo Álvares de Campos por estar enchendo o meu saco com tantas verdades, tantas feridas abertas. desisti do cinema francês sobre o amor, guardei a máquina fotográfica e as possíveis experimentações que sempre visarão concretizar o tempo em eternidade JPG. paro diante do barulho do ventilador, penso depravações, meu pau quase sobe, tenho preguiça do sexo monocromático sozinho, hoje não vou me querer. então olho para os lados insistentemente, como se algum fantasma já estivesse presente. revejo a hora-já nos celulares, bato a cama, tomo água, volto a escrever. (Como eu disse, sem muitas finalidades de estar de pé). Quase três horas, Hoje a noite não foi feita pra dormir

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