Meu peito-de-tarde
virou passarinho, comendo migalhas de biscoito recheado, sentindo o vento das
folhas, voando em volta do bando. E mesmo com o bico longo e desajeitado,
sorriu baixo e de lado em forma de sonzinhos de primavera. Entendi que sou de
uma espécie estranha mas talvez o único a sorrir?
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