terça-feira, 18 de dezembro de 2012


Meu peito-de-tarde virou passarinho, comendo migalhas de biscoito recheado, sentindo o vento das folhas, voando em volta do bando. E mesmo com o bico longo e desajeitado, sorriu baixo e de lado em forma de sonzinhos de primavera. Entendi que sou de uma espécie estranha mas talvez o único a sorrir?

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