sexta-feira, 21 de setembro de 2012


[Algo que deveria ter sido postado ontem mas internet não ajuda sempre]

(...)
Dormir hoje deveria ser impróprio, do tipo sacrilégio pelo simples fato de me encontrar tão absurdamente leve, instante e contente que pareço três Kg de Imaginário solto na noite. Esta madrugada tem que ser infinita!
O sono está chegando, mas vou fazer do coração tripas ou do cérebro pele que sabe respirar para manter os olhos acesos o quanto puder; essa sensação de completude precisa continuar e eu não admito mais que seja diferente. Por favor, deus, gnomos, mãe terra, lua, júpiter; é imensamente bom estar vivo, amar, sentir a água descendo goela abaixo, ler idéias de carne, osso e sangue de quem sempre foi inquieta e acreditou tão desesperadamente na vida, nas artes e no amor, como eu tenho a certeza que acredito.
Estou num êxtase criativo-literário-emocional beirando, talvez uma loucura-feliz que a minha cama parece levitar;
Vou agora acender mais as luzes dos olhos. Eternizando as partículas das horas.

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