domingo, 22 de julho de 2012


Hoje briguei feio com uma pessoa (irmã mais velha de extremos diferentes que os meus) aqui em casa, e por ser domingo, tudo se torna ainda mais à flor da pele. Ela falou uns absurdos, gritou, impôs-se com aqueles olhos negros e rígidos de quem entra numa briga pra ganhar e eu, pobre louco das idéias que tenho em mim a maior quantidade de sensibilidade da galáxia, aumentei a minha voz – que por sinal ficou mais grossa, feito a de um homem urrando – e joguei um punhado de verdades e chamei-a de ignorante. Talvez por saber bem qual o significado desta palavra pra mim, ela calou-se e o que seguiu foi somente um idiota. É estranho, não sou de brigas, não sei brigar, mas quando me vem com injustiças eu preciso “aumentar” a minha voz. Luto e acredito, na maioria das vezes, no justo, no simples e no para todos e não admito que me venham com discursos que já foram utilizados pelos grandes déspotas, não tenho paciência nem estômago. Nesse sentido, sempre pensarei ao contrário e me delimitarei a ser ainda mais “estranho e calado”. Após tê-la chamado de ignorante, ela calou-se. E mesmo estando certo, calei-me por boa parte do dia. Mas então vieram boas notícias e as malas feitas de um bem danado que insiste em arrancar todos os meus sorrisos. Agora, vou deita e tentar aprender tanto com a discussão, quanto os sorrisos de abraços em breve.

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