sexta-feira, 15 de junho de 2012


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A madrugada foi configurada hoje no level: eu queria dizer do disco que baixei e que me alegrou, falar sobre o filme lindo que vi hoje, da possível leitura, dos planos. Brindar, sorrir junto dizendo que tenho voltado ao meu estado de calma e pequenos sorrisos de antes, crendo que os dias serão contentes. Que alguma lasquinha de otimismo me chega toda manhã-madrugada. Queria abraçar forte. Ou pôr um som e dançar de leve, porque ainda sou tímido pra essas coisas de me mostrar. Acrescentar que estou com saudade de viajar, de colocar a cabeça pra fora da janela do ônibus, ou estender a mão e fingir que ela está voando, com a pressa do vento. Mas que também a grana precisou ir embora por conta, justamente, do tempo em falta. Que perdedor! Mostrar a dedicatória da monografia. Fazer comida pra matar a fome que veio com os sorrisos. Jogar vídeo game, amanhecer falando nada e tudo, ao mesmo tempo. Falar da vontade de possuir uma máquina de escrever e ter os dedos doloridos pra saber como os meus heróis faziam antes. Ou já ter em mãos a porra do sonho que tanto quero a concretização que vai me poder fotografar mesmo no escuro, tudo apagado, experimentando a luz da rua que perpassa a janela do meu quarto. Mas que também ando farto de só querer e falar e desejar e já ter passado tanto tempo. E ariano tem dessas de querer tudo na hora e se passa um tempo os níveis vão baixando e no final a gente brocha. (AAAAArg). Rosno feito um cão ou pulo de contentamento por sair com o dono pra fazer cocô na rua?
No meio disso tudo sempre esqueço que a minha mãe dorme muito cedo, meu irmão prefere assistir o esporte em que dois homens digladiam-se por sei lá o que. E o meu sobrinho (o qual qualquer contato com as palavras é meramente em vão) prefere abocanhar as suas vítimas em seu quarto, levando os seus hormônios cheirando a macho alfa para bailar. Os amigos não poderiam estar aqui hoje e os de fora, já estão offline ou nem acessaram a internet porque hoje é sexta feira com o sobrenome cerveja. Fico eu comigo mesmo. Impaciente, ocioso. De lá pra cá. De cá pra lá. Às vezes simplesmente não sei o que fazer e crio uma terceira perna que não me leva a canto nenhum. E até descobrir, vou tomar um banho quente demorado, vou me perfumar e me preparar para o próximo livro. E que fique claro, quero todos brigando pela minha atenção. E sinceramente, espero que Clarice seja boa de briga. ponho a xícara de chá no chão.

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