segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012



 a IsaacB. que assim como eu, tem tentáculos e sofre mutações.

A falta em mim não cala, retorce-se até a duplicação acontecer, então isso surge: a falta que há dentro tem sinônimo de ausência ou é de fato o eu que tá por dentro e não sabe? Então: sou eu composto de faltas? Ah, sim, sou um monstro mutante do abraço e do beijo na boca demorado: composto de tudo aquilo que ver, ler, escrever e o primordial: o que os outros devolvem com reciprocidade. Tudo costurado por dentro, na parede do estômago de 20 metros. Eu sou por dentro a coisa que por fora não fala, fere e sofre processo de mutação poética-inerente desde o começo do nascimento dos pelos pubianos e o show pirotécnico na cabeça de cima. Então: sinto e caminho.
(to be continue) 

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