domingo, 7 de agosto de 2011

06/08/2011






a palavra sumiu da minha boca, deu lugar à saliva rígida e a força que eu concentrava para, cada vez mais, introduzir meu pedaço de eu, nele - o alguém de pelos no rosto e de olhar capricorniano que me fazia gemer, gozar chorando e sorrindo, ao mesmo tempo, e acreditar que amor não precisa ser regido pelo medo a todo instante.
quando os meus fluidos criaram vida e necessariamente precisaram sumir de dentro de mim, ele os guardou dentro dele. foi tipo uma germinação em que o seu corpo era , de fato, o melhor lugar para a nova vida seguir seu fluxo de ser.
foi felicidade plena sem exageros, te juro! dentro de mim, cores despertam novamente a cada dia e, esporadicamente, devido a elas, vivo e durmo em paz. Amor não provoca mais medo.

3 comentários:

Boca da Noite disse...

Gosto de ler você assim: levinho e abrasado.

Pequena Poetiza disse...

elá.
demorei para retribuir a visita.
mas que delícia de escritos tem por aqui heim.
Beijos

Isaac Bugarim disse...

"quando os meus fluidos criaram vida e necessariamente precisaram sumir de dentro de mim, ele os guardou dentro dele."

Do caralho!