terça-feira, 31 de maio de 2011

Eu Sou a Soma de Tudo que VEJO


Não aprendi a conceber a morte, ela sempre será um grito preso do tamanho da consistência de uma pedra gelada. Acostumar-se com a partida das coisas em estado físico, não é comigo, Brow!
Enquanto os dias passam, a minha única forma de exalar a saudade presa em formato de silêncio (dentro de mim) é deixando que os meus olhos falem, controlando-os para que, às vezes, não gritem. (Porque os meus olhos gritam por demais).

Hoje eu choro por uma vida que se foi. Permaneceu em minha vida somente por algumas horas de ontem. Foi atropelada por um caminhão.
Hoje o céu ganha mais uma cachorrinha que vai encantar a todos com aqueles olhos de verdade que ela olhou pra mim enquanto gemia se acostumando com a terrível dor que sentia, que causaram a ela.

Eu sou a soma de tudo que vejo,
E sinto da vida à partida brusca!

Um comentário:

sabrina menedotti disse...

CARNE
PEITO
ESCORRE
ESCORIA
MEMÓRIA
LEMBRANÇA
FUI EU
CADELA ESTIRADA DO CHÃO
QUE TU CHOROU
FUI EU,
NÃO MATEI,
ASSASSINEI
DENTRO DE MIM QUEM GEMEU.