segunda-feira, 18 de abril de 2011

E na sincronia dos corpos do afeto despojados numa cama espaçosa: átomos vibrantes e quentes. No silêncio da noite, só mãos, pés, pele e frio na barriga, de início, abrindo o espetáculo do calor dos corpos. Segundamente vieram os beijos e a enorme vontade de haver um encaixe mesclado por leves dores, gemidos de ser humano e prazer, olhado de frente, sentível no arranhar das costas, nos leves puxões de cabelo, no dedilhar dos poros um do outro. Era tudo aquilo corpos nos corpos e algo bem mais e mais forte que vinha de dentro da gente.
Certas coisas a gente não esmiúça, a gente só sente porque talvez nem tenham explicações e só sejam pra sentir mesmo.
:)

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