sexta-feira, 29 de abril de 2011





Antes, num passado não tão distante, era eu uma criança que sonhava, tinha medo das coisas e vivia no mundo das próprias historinhas que escrevia. Hoje, adulto de mim, sou aquele que ainda persiste nas histórias e vive com os fantasmas do Amor e do Existir rondando-me a cabeça, feito mosquito louco por sangue-alimento pra viver.
E entre o mundo de antes e o de minutos atrás, quase nada mudou. Medos continuam, os sonhos não mais (tiraram-me a capacidade de sonhar bonitinho à facada), historinhas ainda me cercam e, completando o ciclo de fechamento das coisas, só a idade e o medo da desprotenção cresceram. Fazendo de mim, cada vez mais um Eu perdido no mundo das coisas.

Nenhum comentário: