sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

agora-já

"Relativamente bem" parece mais o nome de mais um romance maluco de Woody Allen do que o meu status in moment.
As férias chegaram, ao menos em teoria e o final do ano está próximo, ao menos pela noção que tenho do passar e contar dos dias que foram frios, mornos, suaves, truculentos e a repetição dessa série umas 500x.
Não faço a mínima idéia do que estou escrevendo aqui e se sempre soube que as palavras são o orgulho do meu silêncio - pois é através dele que elas podem caminhar -, hoje, agora-já eu não sei o qual a pretensão que segue em fileiras de vogais e consoantes.
Falar de amor? dor? instabilidade emocional? meu eu acadêmico, sofrido, proletariado, meu eu sem razão?
Ser cansa pra caramba, viu!? Talvez seja por isso que não sigo simetria aqui-agora. Ser certinho e limpinho é irritante. Aaaaaaaaaaarg.
É, pode eu, saber o que está sendo discorrido aqui.
Falar de nada é a opção. Bem, de nada também não porque ao menos uma partícula de alguma coisa, aqui, está tendo sentido, sabemos disso. Só estou me permitindo ser disrtimado e abusivo demais na não singularidade. Objetivo: lançar de dados ao acaso!

Um comentário:

Bruno Dezinho disse...

Suas palavras são reais. Seu mundo não é aquele mundo de plástico que as pessoas querem mostrar. Aqui as angúsitas que mordem você saltam vivas no que você escreve. E isso faz do seu texto algo interessantíssimo de se ler, justamente porque é possiível nos enxergarmos nele. E essa pasmaceira da vida, essa plenitude de um momento que almejamos e que nunca chega é tão bem retratada aqui, que chega a acalmar o peito. Acalmar, porque sabemos que nãoestamos sós nessa travessia, afinal, já dizia o nosso Guimarães pela boca de Riobaldo: vivér é negócio muito perigoso.