domingo, 7 de novembro de 2010

X da questão

Eu consigo sobreviver mesmo tendo as partes mais internas e mais sensitivas de mim se degradando aos milésimos de segundos. Nos dias seguintes eu acordo às 8h da manhã, almoço às 12h, vou à faculdade, chegando nela atrasado, abro e leio um livro dentro do livro que está sendo trabalhado na sala de aula. Falo, vejo, bocejo, tomo água, limpo os olhos, Enfim, uma séria de repetições idiotas e outra coisa.
A pergunta que me faço é se realmente eu sou forte ou estou enlouquecendo e me distanciando do meu mundo real a cada milésimo doloroso de segundo.
"Depois da tempestade, o que fica de mim em mim" é cada vez mais sentido, verdadeiro e poesia.