O tempo é/está difícil pra todos os sonhadores (ou somente pra mim?)! há algo errado no ar,
feito um mal cheiro, sabe? Tempos difíceis daqueles em que a gente tenta se
preparar para um manifesto-fenômeno da natureza – dentro da gente, sabe?. Maré
alta! Ao passo que leões rugem, o vento ecoa, não sei se tudo é procedente de
uma melancólica figuração dessa minha disritmia – que me é tão própria – ou se
o que me falta é mais respiração, uma ultrassonografia uterina, um xarope pra
tosse. Além do tempo, há as vontades da poesia – que pode ser outra fonte de
dúvidas pro momento, uma vez que já me autorreconheci escravo de suas vontades.
Na bruma leve das paixões que vem de dentro, sonhador(es)! Voz de anjo
sussurrando, eu não duvido! E as manhãs de domingo podem ser guilhotinas. E os
dias, guilhotina! É isso, Magno, não se mate! hoje beija, amanhã não beija e
segunda feira chega já – em outras palavras, já dizia o mestre Drummond.
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